A história da internet (e da sociedade da informação)
Você conhece a história da principal ferramenta do século XXI?
Segundo o dicionário, o conceito de internet é:
“rede de computadores dispersos por todo o planeta que trocam dados e mensagens utilizando um protocolo comum, unindo usuários particulares, entidades de pesquisa, órgãos culturais, institutos militares, bibliotecas e empresas de toda envergadura”.
Ou seja, a internet é pura conexão. Ela foi criada em 1969, nos Estados Unidos. Como muitas inovações importantes da humanidade, ela surgiu a partir de uma guerra.
A primeira rede de internet pertencia ao Departamento de Defesa norte-americano. O mundo vivia o auge da Guerra Fria. A Arpanet (como era chamada) era uma garantia de que a comunicação entre militares e cientistas persistiria, mesmo em caso de bombardeio.
A Arpanet (futura internet) consistia em pontos que funcionavam independentemente de um deles apresentar problemas. A partir de 1982, o uso da Arpanet tornou-se maior no âmbito acadêmico. Inicialmente, o uso era restrito aos EUA, mas se expandiu para outros países, como Holanda, Dinamarca e Suécia. Desde então, começou a ser utilizado o nome internet.
Por quase duas décadas, apenas os meios acadêmico e científico tiveram acesso à rede. Em 1987, pela primeira vez foi liberado seu uso comercial nos EUA.
Em 1992, começaram a surgir diversas empresas provedoras de acesso à internet. No mesmo ano, o Laboratório Europeu de Física de Partículas (Cern) inventou a World Wide Web, que começou a ser utilizada para colocar informações ao alcance de qualquer usuário da internet.
No Brasil, a exploração comercial foi liberada em 1995. Universidades como as federais do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro estavam conectadas à rede desde 1989. A Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo) conectou-se um ano depois.
Desde então, a difusão da rede foi enorme. Hoje, existem 5 bilhões de usuários de internet ativos pelo mundo. Sem acesso à internet, ainda restam 37% da população.